A Prefeitura de Colombo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento de Vigilância e Promoção à Saúde, está acompanhando 190 gatos em tratamento contra a esporotricose, uma infecção fúngica grave que pode afetar não apenas os animais, mas também os seres humanos.

O que é a esporotricose?

A esporotricose é uma micose subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix, encontrados naturalmente no solo, em galhos e materiais orgânicos em decomposição. Nos últimos anos, a transmissão da doença passou a ocorrer com mais frequência por meio dos gatos domésticos, que são altamente suscetíveis ao fungo e desenvolvem formas graves da doença.

Como a doença se manifesta?

Nos gatos, os sinais mais comuns são:

  • Feridas ulceradas com pus, especialmente na cabeça, patas e cauda;
  • Emagrecimento progressivo;
  • Secreção nasal;
  • Apatia e falta de apetite.

Nos humanos, a infecção geralmente ocorre após:

  • Arranhões ou mordidas de gatos contaminados;
  • Contato direto com as feridas de um animal infectado.

Os sintomas nos humanos incluem:

  • Nódulos avermelhados na pele que evoluem para feridas;
  • Lesões localizadas principalmente nas mãos, braços e pernas;
  • Em casos mais graves, a infecção pode se espalhar pelo corpo (forma disseminada).

A esporotricose não é transmitida de pessoa para pessoa, mas exige cuidados no manejo de animais doentes.

Transmissão e prevenção

A transmissão entre gatos ocorre, principalmente:

  • Durante brigas entre felinos, por meio de arranhões e mordidas;
  • Pelo contato com ambientes contaminados com o fungo Sporothrix.

Quais são os ambientes contaminados?

O fungo pode estar presente em:

  • Terrenos baldios com vegetação em decomposição;
  • Madeiras velhas e apodrecidas;
  • Casas ou quintais com acúmulo de folhas, galhos e matéria orgânica;
  • Locais úmidos e sombreados onde gatos transitam com frequência;
  • Locais onde já houve presença de animais contaminados, principalmente se os ferimentos deixaram secreções no ambiente.

Cuidados importantes:

  • Nunca abandone um animal doente;
  • Mantenha os gatos dentro de casa, evitando que circulem livremente na rua;
  • Ao manusear animais com suspeita da doença, utilize luvas e evite o contato direto com as feridas;
  • Em caso de óbito de um animal infectado, não enterre nem jogue no lixo comum — entre em contato com a Vigilância Ambiental para o descarte correto.

Tratamento e acompanhamento

O tratamento é gratuito para humanos pelo SUS, com medicação antifúngica fornecida nas Unidades de Saúde. Nos animais, o tratamento é mais longo e exige acompanhamento veterinário específico, sendo orientado conforme protocolos de saúde pública.

A Prefeitura de Colombo reforça que o controle da doença exige a colaboração da população, tanto na identificação dos sintomas quanto na adoção de práticas responsáveis com os animais.

Serviço

Suspeita da doença em gatos:
Vigilância Ambiental:
(41) 3666-6846 | (41) 98833-7705 em Colombo demais regiões procure a Vigilância Ambienta.

Acidente com animal suspeito ou doente:
Procure imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima.

Fonte: prefeitura.colombo.pr.gov.br, adaptado pela equipe WeLovePets.

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