O setor de serviços foi o principal motor do mercado de trabalho paranaense no acumulado de 2025, com 55.516 vagas criadas entre janeiro e julho, segundo dados do Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O desempenho representa mais da metade de todos os postos de trabalho abertos no Estado no período e reforça o peso crescente das atividades ligadas à prestação de serviços na economia.

Dentro desse cenário, um dos segmentos que mais chama atenção é o mercado pet, que se consolida como um dos mais promissores do país. A combinação entre aumento da renda, humanização dos animais de estimação e a diversificação da oferta de produtos e serviços tem ampliado a participação do setor no emprego formal, principalmente em áreas como banho e tosa, estética animal, pet shops, hospedagem, adestramento, clínicas veterinárias e serviços de saúde e bem-estar para pets.

Serviços puxam a empregabilidade

Além das atividades ligadas ao universo pet, os destaques do setor incluem serviços de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que juntos somaram 25.834 novos postos. Na sequência aparecem saúde, educação e serviços sociais, com 17.424 vagas, transporte e armazenagem (6.057), alojamento e alimentação (3.135) e outros serviços, que incluem arte, recreação e esporte (3.042).

O recorte do Caged mostra ainda que áreas de apoio como seleção e locação de mão de obra (9.451), transporte rodoviário de carga (2.997) e serviços ligados à tecnologia (1.291) também cresceram, impactando indiretamente setores emergentes como o pet, que depende de logística, marketing digital, gestão e mão de obra especializada para expandir.

Crescimento estável e diversificado

O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo, destacou que o desempenho comprova a solidez do setor de serviços, cujo PIB cresceu 3,7% nos últimos quatro trimestres.

“Esse resultado confirma que o Paraná está no caminho certo. Além da indústria e do agronegócio, esse segmento, que engloba uma diversidade muito grande de atividades, segue fortalecendo nossa economia e garantindo oportunidades para diferentes perfis da população”, afirmou.

Essa diversificação é o que favorece áreas como o mercado pet, que consegue absorver tanto profissionais especializados em saúde animal quanto mão de obra voltada para serviços de atendimento, vendas e cuidados gerais.

Expansão regional e novas perspectivas

Outro ponto positivo é a capilaridade da geração de empregos: 82% dos municípios paranaenses tiveram saldo positivo entre janeiro e julho. Isso significa que 327 das 399 cidades registraram mais contratações do que demissões no período, o que fortalece o desenvolvimento local e amplia o acesso a serviços, inclusive os voltados aos animais de estimação.

A interiorização é um diferencial importante para o mercado pet, já que a presença de clínicas, pet shops e prestadores de serviços especializados fora das grandes capitais acompanha a tendência de aumento da população de cães e gatos em todo o Estado.

Mercado pet: um vetor em ascensão

No Brasil, o setor pet movimenta mais de R$ 60 bilhões por ano, ocupando posição de destaque no ranking mundial. No Paraná, a consolidação desse mercado segue a tendência nacional e acompanha o avanço do setor de serviços como um todo.

A abertura de vagas em pet shops, clínicas veterinárias e empresas de serviços relacionados evidencia a força de um segmento que não apenas aquece a economia, mas também transforma a relação das famílias com seus animais.

Com o crescimento da empregabilidade e a profissionalização cada vez maior dos serviços prestados, o mercado pet se consolida como um importante vetor de desenvolvimento econômico e social no Paraná.

Fonte: www.parana.pr.gov.br — Adaptação: Equipe WeLovePets

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