O Guinness World Records (GWR) retirou o título de “cão mais velho do mundo” de Bobi, um cão rafeiro-do-alentejo português, após uma investigação levantar dúvidas sobre sua idade. Bobi, que morreu em outubro de 2023, supostamente viveu até os 31 anos de idade, segundo seu tutor, Leonel Costa.
O anúncio da retirada do título foi feito após uma análise minuciosa por parte do Guinness, em resposta a questionamentos feitos por veterinários e pela mídia. Apesar de ter sido aclamado como o cão mais velho do mundo em 2022, surgiram dúvidas sobre a validade da comprovação da idade de Bobi.
Leonel Costa afirmou que a longevidade de Bobi se devia a uma série de fatores, incluindo uma dieta similar à dos humanos e um estilo de vida tranquilo no campo. Ele forneceu todos os documentos para validar a idade do animal, incluindo dados do microchip do banco de dados do governo português, o SIAC. No entanto, o processo de revisão do Guinness levou à revogação do título.
Mark McKinley, diretor de registros do GWR, afirmou que, sem evidências conclusivas, não poderiam manter Bobi como detentor do recorde. Essa decisão foi tomada em consonância com os altos padrões estabelecidos pelo Guinness World Records.
Bobi passou toda a sua vida na aldeia de Conqueiros, no interior de Portugal, e sua longevidade foi comemorada em uma festa de aniversário em maio de 2023, quando completou 31 anos. Sua dieta especial e seu ambiente pacífico foram citados como possíveis contribuições para sua longevidade excepcional.
Apesar da retirada do título, a história de Bobi continua a inspirar muitos amantes de animais ao redor do mundo, destacando a importância de cuidados adequados e um estilo de vida saudável para os animais de estimação.
Agora, o título de “cão mais velho do mundo” permanece vago, aguardando novos registros que possam ser verificados com precisão pelo Guinness World Records.
