Ontem, quarta-feira, 11 de dezembro, perdemos um herói. Sansão, o cão que se tornou um símbolo de luta, resiliência e justiça, faleceu de forma súbita. Ele não foi apenas um animal de estimação, mas uma figura que tocou profundamente a sociedade brasileira, deixando um legado que perdurará por gerações.
A história de Sansão mobilizou o país em 2020, quando o cão foi brutalmente atacado por agressores em Confins, Minas Gerais. Eles decepam suas duas patas traseiras com uma foice, em um ato de vingança após ele ter pulado o muro de uma casa e se envolvido em um confronto com outro animal. Esse ato de crueldade chocou a nação e sensibilizou milhões de pessoas. Mas o sofrimento de Sansão não foi em vão: a mobilização resultou na aprovação da Lei 14.064/2020, mais conhecida como Lei Sansão, que estabeleceu penas mais severas para quem cometer maus-tratos contra cães e gatos.
O cão que sobreviveu ao sofrimento, que se tornou um símbolo de força e resiliência, agora deixa um legado importante. A Lei Sansão trouxe mudanças significativas, aumentando as punições para aqueles que maltratam animais, com penas de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa e proibição de guarda, especialmente se o crime resultar na morte do animal. Assim, Sansão se tornou um ícone na luta pela justiça e dignidade dos animais.
A vida de Sansão será lembrada não só por sua coragem e superação, mas pela mudança que ele trouxe para a legislação brasileira e pela esperança que ele representou para todos que lutam pelos direitos dos animais. Sua história inspira a continuidade da luta contra os maus-tratos e pela proteção dos animais, e, embora ele tenha partido, o legado de Sansão viverá eternamente na Lei que leva seu nome, protegendo muitas vidas e trazendo justiça àqueles que não podem se defender.
Descanse em paz, Sansão. Seu espírito guerreiro nunca será esquecido.