Desde 2013, a Organização das Nações Unidas (ONU) celebra o dia 3 de março como o “Dia Mundial da Vida Selvagem”, com o objetivo de celebrar a diversidade das espécies e, ao mesmo tempo, alertar sobre os perigos que ameaçam a fauna e a flora do mundo. A data marca a assinatura da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas, em 1973.

Tema escolhido desse ano de 2023

Neste ano, o tema escolhido “Sustentando Toda Vida da Terra” chama a atenção para a importância do uso sustentável dos recursos naturais em apoio à agenda 2030 da ONU, que reúne objetivos de desenvolvimento sustentável como plano de ação para um mundo melhor.

Para manter a vida na Terra, é crucial preservar as plantas e animais e manter o equilíbrio ecológico. Infelizmente, atualmente, 25% de todas as espécies do planeta correm risco de extinção nas próximas décadas. O Brasil, que possui a maior biodiversidade do mundo, também enfrenta números alarmantes.

O que diz as pesquisas

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 1.173 espécies de animais brasileiros estão ameaçadas de extinção, além de mais de 2.100 espécies de flora. As causas variam do tráfico ilegal à destruição dos habitats naturais.

A Mata Atlântica é um exemplo de riqueza natural ameaçada. Com mais de 20 mil espécies de flora e mais de duas mil espécies de fauna, muitas delas endêmicas, a Mata Atlântica é um tesouro ecológico. No entanto, mais de 400 animais e 200 espécies de plantas estão ameaçados de extinção, incluindo o mico-leão-dourado, a onça-pintada, o tamanduá, o bugio, a palmeira-juçara, o pau-brasil, o jequitibá-rosa e a peroba.

Quais programas acontecem em Curitiba

Para proteger a vida selvagem de ameaças, o governo federal, estadual e municipal cria instrumentos legais e programas de conservação de espécies. Em Curitiva, por exemplo, existem programas como o do Zoológico de Curitiba com trabalho de reprodução de espécies em cativeiro de espécies ameaçadas de extinção e esses resultados apresentam reconhecimento nacional.

Das 25 espécies ameaçadas que constam do documento, Curitiba mantém dez: muriqui-do-sul; mico-leão-da-cara-dourada; macaco-aranha-da-testa-branca; tamanduá-bandeira; onça-pintada; lobo-guará; jacutinga; ararajuba; jacucaca e sagui-da-serra-escuro.

O que podemos fazer hoje para proteger e preservar

Para ajudar na preservação da fauna selvagem, é importante não comprar animais ou plantas silvestres não autorizados, não retirar amostras de plantas em trilhas, não praticar caça ou pesca ilegal, não soltar animais silvestres na natureza sem autorização e denunciar ações de caça ou comércio ilegal de animais e plantas silvestres.

Denuncie – A Central de Denúncias 181 atende pelo telefone (mesmo número) ou pelo site www.181.pr.gov.br

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