A Sanepar está ampliando as ações de preservação de abelhas nativas na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A Companhia está instalando caixas especiais para a criação de abelhas nativas sem ferrão em escolas municipais e também no jardim de sua sede, em Curitiba, como parte das ações de preservação ambiental da empresa. A primeira contemplada é a Escola Municipal Cecília Meireles, em Agudos do Sul, em um projeto desenvolvido em parceria com a prefeitura.

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Foto: Divulgação/Ronaldo Barreto

No jardim da escola são cultivadas espécies de plantas que agradam as abelhas dos tipos jataí, mirim e mandaçaia. O trabalho é feito por voluntários, professores e alunos, com apoio técnico da Sanepar, que adequou o jardim. Agora, a comunidade escolar passou a cuidar do local.

Além de Agudos do Sul, a Sanepar instalará caixas em Campo Magro e Colombo, também na RMC. Os espaços são chamados de Jardins de Água e Mel da Sanepar e foram inspirados em ações da Prefeitura de Curitiba, e posteriormente do Governo do Estado (Poliniza Paraná), e nas ideias do agroecólogo Felipe Thiago de Jesus.

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Foto: Divulgação/Ronaldo Barreto

A iniciativa ganha destaque em função do Dia Mundial das Abelhas, comemorado neste sábado, 20 de maio, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2017.

“Essenciais para a vida no planeta, as abelhas atuam na manutenção da biodiversidade e na produção de alimentos, por causa da polinização. Elas também estão ligadas à qualidade do meio ambiente, incluindo os recursos hídricos”, diz o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky.

Ele explica que há espécies ameaçadas de extinção. “Nesse sentido, as ações educativas são urgentes. Na Sanepar, além das atividades da empresa, temos empregados que atuam por conta própria nos locais onde vivem porque entenderam a importância das abelhas”, afirma.

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Foto: Divulgação/Ronaldo Barreto

CEAM – Em Piraquara as caixas para as abelhas nativas sem ferrão estão instaladas, já há mais de dez anos, no Centro de Educação Ambiental dos Mananciais da Serra (Ceam), mantido pela Sanepar no município. Elas abrigam as espécies jataí e mirim. O meliponário – local onde se criam abelhas nativas sem ferrão – do Ceam também é utilizado em ações educativas.

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Foto: Divulgação/Ronaldo Barreto

POLINIZAÇÃO – A produção de alimentos depende da polinização feita pelas abelhas, que é o processo de transporte de grãos de pólen do órgão reprodutor masculino da planta para o órgão feminino. Inúmeros tipos de vegetais deixariam de existir sem a polinização, considerado um serviço ecossistêmico essencial para a existência de vida no planeta.

Segundo a ONU, do processo de polinização dependem cerca de 90% das espécies de flores silvestres, 75% das plantações de alimentos e 35% das terras aráveis do mundo.

Informações retiradas do site www.aen.pr.gov.br (em 20 de maio de 2023).

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