Rita Lee, que faleceu nesta segunda-feira (08/05) aos 75 anos, a cantora foi uma das primeiras artistas no Brasil a falar abertamente sobre a importância da defesa animal, e dedicou seus últimos anos de vida a esse tema, tinha uma grande variedade de animais de estimação, incluindo gatos, cachorros, pássaros, peixes e até uma jaguatirica que ela resgatou de uma loja onde o animal sofria maus-tratos.
Em suas redes sociais, ela não só compartilhava momentos ao lado de sua família, como também postava fotos de seus pets, como o cãozinho Nino e o gatinho Saci. Além disso, ela também utilizava suas redes para conscientizar as pessoas sobre a adoção de animais. Em 2005, ela lançou a música “Eu Odeio Rodeio” em parceria com Chico César, criticando o tema central da novela “América” da Rede Globo.
Rita e seu marido Roberto de Carvalho moravam em um sítio no interior de São Paulo, onde ela dedicava grande parte de seu tempo à causa animal e aos seus próprios pets. Em uma entrevista, a artista revelou que sempre se envolveu com a causa animal e que se sentia parte dela.
Além de sua luta pelos direitos dos animais, Rita Lee ficou conhecida como uma das maiores musas do rock brasileiro. Rita Lee era casada com o músico Roberto de Carvalho e teve três filhos, Beto, Antônio e João. Além de cantora e compositora, Rita Lee também foi atriz, apresentadora, escritora e sonhava em ser veterinária devido ao seu amor pelos animais.
Durante a pandemia da Covid-19, Rita Lee destacou a importância dos animais de estimação como suporte emocional para aliviar a tensão dos moradores que estavam em quarentena. Ela afirmou que os pets tornavam o ambiente mais leve e a solidão menos dolorosa.
Sua luta inspirou ativistas como Luisa Mell, que a considerava sua grande musa inspiradora. Em 2017, durante uma visita ao Instituto Luisa Mell, Rita afirmou que para ela o céu seria um lugar cheio de animais correndo felizes. Se não tiver bicho, o paraíso não é bem um paraíso.
Além de suas músicas, a cantora também escreveu livros inspirados em histórias de animais, como a de Rowena, a cadela vira-lata que adotou. E não parou por aí: ela ainda contava com uma série de livros protagonizados pelo ratinho Doutor Alex, que luta pelos direitos dos animais.
Em 2019, Rita Lee foi homenageada por seu pioneirismo na luta pelos direitos dos animais em um evento na capital paulista. Na ocasião, ela afirmou em entrevista que a causa animal era parte dela desde sempre e que se envolvia como podia para dar voz aos bichos.
Mesmo morando em um sítio no interior de São Paulo, ela aproveitava seu tempo para se dedicar à causa e aos seus animais de estimação, como o cãozinho Nino e o gatinho Saci. Rita Lee será sempre lembrada como uma grande defensora dos animais e um exemplo a ser seguido na luta pelos direitos dos bichos.